quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ESTUDOS DEVOCIONAIS (PARTE 1): LOUVOR E ADORAÇÃO

       Que Deus esteja conosco, irmãos e amigos do blog. Este é o primeiro de uma série de estudos devocionais a respeito do louvor e da adoração. fazemos este conjunto de coletâneas com o intuito de auxiliar na formação de levitas conscientes e responsáveis na Seara do Pai.
 
“Todo ser que respira louve ao Senhor” Salmo 150.6

O louvor tem sido cada vez mais valorizado e praticado pelos cristãos.
Compositores, cantores e instrumentistas têm se dedicado muito, o Senhor tem abençoado, e a qualidade da música cristã vem melhorando bastante nas últimas décadas. Por outro lado, a falta de conhecimento ainda produz erros diversos e impede que muitas pessoas alcancem o nível de adoração que o Senhor deseja. É, portanto, oportuno que empreendamos um exame bíblico e uma análise do tema que nos permita avaliar nossa realidade e nossos conceitos nessa importante área da prática cristã. Esta é a primeira de uma série de mensagens, nas quais estaremos abordando vários aspectos ligados ao louvor e à adoração, buscando, assim, o conhecimento que nos ajude a oferecer ao Senhor o melhor dos nossos lábios e do nosso coração.

É importante ressaltarmos a diferença entre louvor e adoração. Louvor é elogio. É expressão de reconhecimento das qualidades de alguém ou de seus atos. Tal expressão normalmente se faz através de palavras. Quando dizemos: “Senhor, tú és maravilhoso”, isto é louvor. Quando dizemos: “Senhor, muito obrigado pelo alimento”, isto é ação de graças, agradecimento. A adoração, por sua vez, é uma atitude espiritual, caracterizada por um amor intenso, reconhecimento da majestade divina e se traduz em disposição para servir ao Senhor. A adoração é interior, mas pode ser acompanhada de gestos exteriores, tais como o levantar das mãos, em sinal de rendição, ou o ajoelhar ou o prostrar-se diante do Senhor.

O louvor pode ser dirigido a Deus ou aos homens (Pv.27.21; Pv.31.30; Rm.3.3; II Cor.7.14). Afinal, louvor é elogio. A bíblia diz que o próprio Deus louvará aos salvos (I Cor.4.5). A adoração, porém, só pode ser dirigida a Deus. “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto” (Mateus 4.10; Ap.19.10).

Podemos louvar ao Senhor com nossas palavras, declarando seus atributos e a grandeza dos seus feitos. Esta é também uma forma de testemunho da nossa fé. Podemos fazer isto falando ou cantando. Vemos, portanto, que louvor não é sinônimo de música, como muitos consideram. É preciso que compreendamos isso. O louvor a Deus, antes de ter uma forma musical, precisa ser uma experiência pessoal e espiritual. É maravilhoso cantar as canções que outros irmãos fizeram, mas é também importante que cada pessoa louve ao Senhor com suas próprias palavras, falando ou cantando sobre sua própria realidade e sua experiência com Deus. Louvor é uma forma de oração.

O louvor existe, não para ser um elemento a mais no culto, nem para servir como entretenimento. Sua beleza muitas vezes nos deixa maravilhados, mas isso não é o mais importante. Muitas vezes ficamos preocupados com as questões técnicas do louvor musical e nos esquecemos dos fatores espirituais. Tudo isso tem a sua importância, mas o espiritual precisa ser priorizado, embora não sirva como desculpa para a deficiência técnica.

Como ministros de louvor, trabalhamos muito para a sua realização, e da melhor forma possível. Precisamos, porém, estar atentos para o objetivo do que fazemos. O louvor foi realizado, mas... foi eficaz? Produziu efeitos? Muitas pessoas nem imaginam que o louvor possa produzir algum efeito. Mas vejamos o que diz o texto de Atos 16.25-26: “Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam. De repente houve um tão grande terremoto que foram abalados os alicerces do cárcere, e logo se abriram todas as portas e foram soltos os grilhões de todos.” Nesse episódio, o efeito do louvor foi a libertação dos cativos. O poder de Deus se manifestou naquele lugar.

O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos oportunamente. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder, de maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece. Os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9). Os oprimidos são libertos e há uma atmosfera celestial, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16).

Que o Senhor nos abençoe para que o nosso louvor seja aperfeiçoado como instrumento do Espírito Santo no meio do seu povo.

 


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

 

segunda-feira, 12 de março de 2012

VÍDEOS DO QVE 02: ENSAIO DE "CALMA, MANSA, SERENA"

            Graça e Paz a todos, em Nome de Jesus Cristo. Vamos ao segundo vídeo amador de nossos ensaios agora com um hino cantado pelos Arautos do Rei. Cremos ser um dos mais lindos de todas essas décadas, não só em mensagem, espiritualidade e sentimento, mas também em técnica e harmonia.



sexta-feira, 9 de março de 2012

VÍDEOS DO QVE 01: ENSAIO DE "NUM CERTO DIA"

        Saudações, meus queridos. Não é lá muita coisa mas vamos começar a enviar vídeos amadores de nossos ensaios e cantatas nos cultos por aí afora. O primeiro é um momento de nosso ensaio ao cantarmos uma versão do Quarteto Jubillu's (Igreja Adventista do Sétimo Dia de PE) de um hino originalmente em espanhol. A versão se chama "Num Certo Dia".